Olá Folheiros, há quanto tempo não escrevo por aqui. O que me traz para este espaço é o fato de um dos símbolos do bosque ter sido removido. A banquinha do Rui não faz mais parte do convívio social do CH1. Dificilmente ouviremos o Rui com seu dialeto Já elvis, na glória, 30 relengos etc... Isso mesmo meus amigos. A nova geração do curso de letras não fará mais o famoso estágio supervisionado. Sabe aquela hora do aperto: Rui me empresta um T? Rui me empresta uma faca? Rui me empresta um carregador? Então, não teremos mais esta mão amiga.

O espaço de bate-papo com colegas e professores no intervalo das aulas depois de um cafezinho no Rui se desmanchou como vapor. O que me dói mais é passar pelo bosque e ver um vazio do tamanho da universidade naquele espaço. A velha burocracia passou por cima de um elemento cultural importante do bosque Moreira Campos. O patrimônio vivo da Letras vai embora sem despedir. 

Que lamentável.

Ps: Uma vez ouvi de um professor a seguinte frase "No dia que o Rui sair daqui os professores cruzarão os braços". A profecia se cumpriu!



Fez parte da minha graduação de 2010 a 2014. :/