CALENDÁRIO ACADÊMICO SEM SEMANA DE HUMANIDADES


Esse ano não acontecerá a Semana de Humanidades, evento promovido pelas duas maiores universidades públicas do Estado do Ceará.
Jonas Viana
A Semana de Humanidades Trata-se de um projeto que a cada ano vem demonstrando ser fundamental para a integração de alunos, professores e técnico-administrativos, num processo de democratização de informações, conhecimentos e oportunidades, buscando a integração do saber universitário com as demais práticas sociais organizadas.

Desde sua sexta edição (2009) vem sendo realizada em parceria com o Centro de Humanidades da Universidade Estadual do Ceará (UECE), proporcionando o encontro das duas maiores universidades públicas do Estado do Ceará, que atentas ao seu papel político e acadêmico na sociedade cearense, destacam a produção acadêmica de pesquisadores (alunos, técnicos e professores) dos diversos campos do conhecimento que integram a área de Humanidades.


Ao observarmos o calendário acadêmico da Universidade Federal do Ceará, logo perceberemos que a 9º Semana de Humanidades não consta nos eventos elencados para o mês de maio, mês que geralmente a semana acontecia quando estava na programação anual da universidade. Tal fato pode ser explicado de maneira lógica: se não consta no calendário, o evento não acontecerá. 

“O evento não pode ser retirado do calendário acadêmico, porque ele promove a difusão do ensino, da pesquisa e da extensão que fazem parte do tripé que sustenta a universidade” diz Mayara Rodrigues, aluna do Curso de Letras-Português. A ausência da 9º Semana de Humanidades no calendário acadêmico afeta tanto alunos quanto professores. “É lamentável não ter Semana de Humanidades esse ano” diz o Professor Doutor em Filosofia José Carlos de Almeida. Este ressaltou que uma das grandes conquistas do evento foi a parceira feita com o Centro de Humanidades da UECE, experiência extremamente enriquecedora para as duas universidades em termos de conhecimentos. “Na Semana de Humanidades pude ver trabalhos relacionadas com minha área de pesquisa e isso me deixou bastante engrandecido academicamente” diz Adauto Santiago, aluno do Curso de História.

A primeira edição do evento em 2004 contou com 253 inscritos, a segunda em 2005 com 489, a terceira em 2006 com aproximadamente 600... A sétima edição em 2010 contou com 2127 inscritos. Os dados são do próprio site da Semana de Humanidades e comprovam a adesão do evento por parte dos profissionais (alunos, professores, pesquisadores etc) das Ciências Humanas.

Ao procurarmos a Diretoria do Centro de Humanidades para tentar entender o porquê da 9º Semana de Humanidades não acontecer esse ano, nos explicaram que a Semana de Humanidades tem que estar pré-planejada em outubro para que a mesma possa entrar na programação anual da universidade. Mas não foi possível planejá-la devido a mudança de gestão da Diretoria do Centro. Com o processo de transição não houve tempo para definição do tema, estabelecimento de parcerias e organização do evento em si. Mas a atual gestão afirma que pretende manter o projeto da Semana de Humanidades em 2013 com possíveis mudanças no formato – de anual passaria a ser bienal. 

O Professor Doutor José Carlos de Almeida destaca que a questão do planejamento é complicada, pois é a partir dela que vemos com quem podemos realmente contar. Ele ressalta a complexidade de organizar um evento dessa magnitude. 

O ano perde uma semana mais humana, os estudantes perdem a oportunidade de compartilhar conhecimento e a universidade perde na formação de capital social. Problemas de organização podem até ter, mas fica o apelo para que a Semana de Humanidades não deixe de acontecer!

NOVA COLUNISTA NA FOLHA!


Que fina!


Folheiros, uma super novidade para ala fashion do bosque. A partir de hoje, teremos o prazer de se deleitar com os textos da estilista Angélica Oliveira (Oh! Morena linda!).

Ela tratará de assuntos relacionados à moda...

Óh! Bosque também tem estilo!

Vamos contudo...

Bosque Fashion Week vem aí, olê! olê! olá!!

Lançamento da Pechisbeque #02



Lançamento da Revista Pechisbeque 02


Data: 28 de abril de 2012. (sábado)
Horário: 15h00min
Local: Sobrado Dr. José Lourenço, situado na Rua major Facundo, 154, Centro.
Valor da Revista: apenas R$ 1,99
Editores: Edilson Pereira, Madjer de Sousa Pontes e Nathan Mattos.

Nem tudo que reluz é ouro...
No mês de aniversário da capital Alencarina, Fortaleza mantém seu espírito de liberdade e efervescência cultural nas novas produções de seus habitantes. Com o objetivo de subverter a ordem do academicismo e jogar luz onde apenas descansavam as espumas dos bravios verdes mares, a revista literária PECHISBEQUE chega a sua edição número dois provocando os leitores na descoberta de novas joias preciosas.


Editada por Edilson Pereira, Madjer de Sousa Pontes e Nathan Mattos, a PECHISBEQUE é produzida em formato e caráter independentes. A nova edição reúne prosa e poesia de autores e autoras cujo único compromisso é o texto literário. Longe das tradicionais panelas que cozinham os autores em grupos esparsos e do mofo das agremiações nada-literárias, a PECHISBEQUE propõe congregar artistas e suas múltiplas linguagens em um espaço de profícuo diálogo e desconstrução de ideias.


Em seu segundo número, o feminino é questionado sob a perspectiva poética e desconstruído através de representações que invertem o significado das questões de gênero. Como a liga metálica que finge ser ouro, aRevista Pechisbeque inverte o ofício da escrita e questiona, deste modo, o sentido da literatura e seu suposto pedestal de erudição. Assim, velhos conhecidos das Letras cearenses e desconhecidos do dito “grande público” se unem em uma nova edição que traz as poesias de: Ayla Andrade; Ângela Calou; Tito de Andréa; Poeta de Meia Tigela; Kamilla Cândido; Uirá dos Reis; Bruno Prata; Madjer de Sousa Pontes; Rebeka Xavier; Mário Rafael; Vinícius Alves; Tatiane; Veronica Benevides e Rodolpho C. Teles. Além dos contos de: Araújo Jr; Edilson Pereira; Nathan Mattos; Geórgia Cavalcante; Nathália Bernardo.


Participam também desta edição, Rodolfo Batista com sua análise cinematográfica sobre o diretor italiano Michelangelo Antonioni, responsável por incluir temas modernistas em suas produções e também trilhas sonoras produzidas pelas bandas Pink Floyd e Rolling Stones. Quem assina a ilustração da capa é a artista plástica Lúcia Teles. Em seu lascivo desenho, a artista nos sugere uma provocação entre o não-significado do Ser mulher em confronto com a sua função de rainha destronada contemporânea.


O lançamento da Revista Pechisbeque número 02 será no próximo dia 28 abril, sábado, às 15 horas, no Sobrado Dr. José Lourenço, situado na Rua major Facundo, 154, Centro.
Lílian Martins
Apoio Cultural


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