Modernismo Bosquiano
11.11.10
Postado por Gustavo Rocha
Vou-me embora para Bosque
Para que hei de ir para Pasárga se posso ir para o Bosque
Lá sou amigo do Rui
Lá idealizo a musa que quiser
Na hora que escolherei
Vou-me embora para Bosque
Vou-me embora pra Bosque
Aqui não sou feliz
Lá a existência é uma crise de identidade
De tal modo incosenqüente
Que Moreira Campos grande contista
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei poesia
Comerei manga
Dormirei na biblioteca
Subirei nos bancos
Tomarei banhos de irrigação do jardim
E quando estiver cansado
Deito no gramado
Mando chamar o Reitor
Pra me contar as histórias
Que no tempo de seu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora para Bosque
No Bosque tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem Xerox de ultima geração
Tem calouradas à vontade
Tem garotas lindas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
– Lá sou amigo da estátua –
Terei a musa que eu quero
Na hora que escolherei
Vou-me embora para Bosque
12 de novembro de 2010 às 17:59
Poh, muito criativo! PARABÈNS!
16 de novembro de 2010 às 12:37
Roubaram a minha foto! D:
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
19 de novembro de 2010 às 20:55
19 de novembro de 2010 às 20:56
Edson disse...
Gustavo, parabéns!!! Foi uma recriação do poema "Vou-me embora pra pasárgada" GENIAL!!!
Parabéns meu caro!!