O que mais me irrita nessa situação toda se falamos tanto em preconceito em descriminação, mas descriminação maior é você acreditar que nossa criança é incapaz de aprender a fazer plural, a concordar verbo com sujeito...

Chomsky ao ver isso se matará!

Sério gente, nenhum lingüista disse um absurdo desses, pelo contrário, as crianças estão a toda vapor em consciência lingüística extraordinariamente intuitiva.


Sério gente! Povo do Curso de Letras de todo o BRASEL. Essa reportagem é uma ofensa, um absurdo e grotesco.

Imaginem quando Galileu Galilei afirmou que a terra não era o centro do universo. Ele se baseou em dados científicos para formular essa tese. Porém, a Igreja Católica, junto com Santa Inquisição, repudiou, e quase o condenou a morte. Bem, a Santa ignorância não se baseou em dados experimentais, apenas acreditava. Era uma crença meramente especulativa.

Como se sentiu o grande cientista?

Assim, vejo os nossos Lingüistas, hoje. Aqueles que relatam somente dados científicos são condenados pela Santa Inquisição da Mídia Ignorante. A rede Globo não aceita a realidade lingüística do nosso povo, prefere manipular nossos queridos cidadãos com informações desencontradas, sem base cientifica.

O que está em perigo não é a nossa boa e querida Língua Portuguesa. O que está em perigo eminente é a grande profissão do Jornalista. Essa que tanto está em contato com o povão. Esta emissora se comporta de maneira totalmente parcial, injusta, tirana e, sobretudo IGNORANTE.

Segundo o grande Lingüista Marcos Bagno:

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo) é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews, ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe

devolvo a pergunta: “E as concordâncias, como é que ficam então?