Momento vai à Shit

Acho que vocês não estão entendendo nadinha. P’ra vocês não ficarem viajando na maionese explicarei o motivo do post.

Quem me conhece sabe que, além das frescuras, cumprimento meu grande amigo poeta com os seguintes dizeres:

O Captain! My Captain!

Trecho de um poema de Walt Whitman. Conforme o filme Dead Poets Society (Sociedade dos Poetas mortos). Este filme mostra que em certa altura da vida, as pessoas, em especial os jovens, deveriam opor-se, contestar, gritar e, sobretudo ser "livres pensadores", e não deixar que ninguém condicione a sua maneira de pensar, mas também ensina esses mesmos jovens a usarem o bom-senso.

Então, no meu caso eu falei bem aportuguesado:

[‘kepitã mai kepitã]

Ai! Do nada vem uma pessoa (profundo conhecedor da Língua Shakespeariana) e diz:

-Que língua é eeeessa? Inglêêês? (Com uma cara de deboche)

E eu respondo:

-Aham Cláudia, senta lá!

Dane-se a pronúncia correta! Que coisa chata! Até porque não tenho nenhuma vontade de falar Inglês! Prefiro eu cá falar ala Falcão.

WTF? É isso mesmo. Pois, do ponto de vista funcionalista, pragmático e sociolingüístico o que importa é o contexto em si que se (re) produz um pronunciamento. Ou seja, naquele contexto o relevante é a saudação em si e não que minha pronúncia deva ser foneticamente rigorosa, conforme a língua Inglesa standard.

Conforme os comentários da minha amiga Carol Morais, são naturais o sotaque na aquisição de língua estrangeira.

Então deixo a dica. Fale aportuguesado mesmo. Ninguém vai morrer por isso ou vai?

E para fechar com Ingrês de Ouro...

PS1: Desculpem-me qualquer erro em interpretação lingüística. O post foi mais poético mesmo.

PS2: Para quem não sabe, “WTF” é uma sigla em ingrês que significa a expressão “mais que porra é essa?”.