langue/parole

Já fazia um tempo que eu tinha uma baita curiosidade pra saber o que as meninas do curso escreviam nas paredes e portas do toilette feminino do bloco didático. Como não poderia adentrar o WC feminino, pedi que minha amiga Lizi coletasse as PÉROLAS. Passei longas semanas analisando o material banheral e pude constatar também uma crise existencial que leva essas filósofas a expressar o absurdo da existência nas reles paredes do Water Closer.

Vejamos algumas das benditas frases:


“Aqui só tem sapatanas”
Boa constatação! Eu não tinha percebido isso. Uma bela atitude fenomenológica. Pra filósofa existencialista banheral só basta descrever quem são sapatas, ao contrário das essencialista que enfatizam a essência das lésbicas.

“Se você dá sua buceta, me procura. Sou comedor1 de priquito”
Valha! Que cantada discurso direto. Talvez uma seguidora do Sartre. Ela priva pela liberdade, e sua vivência é autêntica livre de pressões morais.
(Não agiu de má fé).

“A UFC parece uma boate GLS”
Mais uma seguidora da fenomenologia de Edmund Husserl. Ela ampliou o conceito espacial do curso, ao constatar que a UFC é na REALIDADE pura uma boate GLS.

“Cuzão vou dá uma lambida no seu pinguelo”
Com certeza seguidora de Nietzsche. Uma figura controversa, na verdade não sabe o que quer.

“Como é bom chupar um priquito”
CARPE DIEM. Ela é bem horaciana, aproveita o momento. Epicurista por excelência. Ela acredita que a tranqüilidade só será atingida pelo o prazer.

“Queria uma língua bem gostosa pra chupar meu crelho2
Seguiu os postulados Kantianos. Excesso de subjetivismo. Sua existência é puro excesso de prazer centrado na consciência.

Ps1: Como assim ????
Ps2: Kraelo. Palavra de origem alemã, não há uma tradução literal para o português.

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